Artigos

Profissionais "Tóxicos" ao Líder: Confira quem são e como agem!

Muito se fala sobre os líderes que minam a criatividade, atrapalham o alcance de resultados e desestimulam os membros da equipe. Mas a realidade é que também existem profissionais que são tóxicos para a liderança, que querem prejudicá-la.

De acordo com o consultor, José Nunes Gentil, esse profissional age da seguinte maneira: tenta minar a capacidade da equipe e as ideias do líder, vai de mesa em mesa (ou usa o e-mail) para fazer uma campanha contra o chefe e tenta se aproximar do chefe.
"Eles tentam se aproximar até mesmo para ter liberdade com essa pessoa e comentar o que não gostou em relação ao chefe. No extremo, ele deturpa a realidade ou mente".

Outra atitude do profissional que é tóxico para o líder é ficar isolado ou com conversas paralelas em grupinhos. O extinto de preservação deste profissional é grande, mas ele pode até reduzir seus resultados para prejudicar a chefia. "Normalmente, do ponto de vista técnico, é uma pessoa incompetente, mas é inteligente.
O fato é que não canaliza a inteligência para o lado bom".

Motivações
Diante de um profissional tóxico, qual o comportamento que o líder deve ter?
O consultor explicou que, apesar de não ser o ideal, alguns fazem de conta que nada está acontecendo ou punem, afinal, é uma situação que envolve dinheiro e poder.
No primeiro caso, os resultados da equipe são prejudicados e, no segundo, o líder pode ser acusado de assédio moral, se não apresentar provas.

De acordo com Gentil, na realidade, o líder precisa ter uma conversa franca com o profissional, sem citar "ouvi dizer que está acontecendo isso" ou "me falaram...", mesmo que isso seja verdade. Tem de ser um assunto entre líder e liderado.

"Algumas empresas determinam que, antes de demitir, é preciso dar feedback, dizer qual o comportamento esperado", disse o consultor. Então, o líder deve abordar o profissional relatando que está sentindo um comportamento diferente e se o profissional tem algo a dizer sobre isso.

O ideal é dar espaço para a pessoa se justificar. Normalmente, o profissional tóxico se colocará como "salvador da pátria ou vítima", falando que faz de tudo pela equipe ou que é alvo de perseguições.

Depois da conversa, vale ponderar qual o comportamento que o profissional tem tido e que resultados tem trazido para tomar uma decisão final.


José Nunes Gentil é consultor especializado e atua há 25 anos na área. Sócio Diretor da Germinal Cultura Organizacional – nunesl@germinalconsultoresl.com.br Entrevista concedida a Flavia Furlan – InfoMoney; Publicada no site administradores.com
« voltar para o índice de Artigos